Sumário
O clima tropical predominante em grande parte do Brasil, faz com que o país tenha condições favoráveis para a produção de mel e se destaque no mercado internacional.
Em 2020, houve crescimento de 50% no volume de mel exportado, totalizando 45.600 mil toneladas comercializadas, de acordo com a Associação Brasileira dos Exportadores de Mel. Isso sem contar a produção para o mercado interno.
Porém, mesmo sendo um país com uma flora rica e diversificada, o clima úmido pode representar um risco quando o quesito é qualidade.
O mel já tem água em sua propriedade fisiológica, variando entre 15% e 21%, mas, segundo o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) de mel e produtos apícolas, do Ministério da Agricultura, o índice máximo de água permitido em sua composição é de 20%, ou seja, 20g para cada 100g.
Por isso, deve haver um rígido controle da umidade relativa do ar (UR) durante todo o processamento e envase do mel.
Entendendo as etapas de produção do mel
O mel passa por diferentes etapas até que chegue na mesa do consumidor, começando com a coleta das melgueiras e a retirada do mel dos favos, processo chamado de desoperculação. Depois disso, os favos são inseridos em uma centrífuga para extrair o mel que ainda está no interior de cada um deles.
Só então é que o mel passa pelos processos de filtragem e decantação, quando ocorre a retirada de impurezas e o produto está apto para o envase e armazenamento.
É importante destacar que, mesmo sendo importante em todas as etapas, a partir da filtragem a desumidificação do local passa a ser imprescindível.
Por isso, é recomendada a instalação de um higrômetro ou um termo-higrômetro no ambiente em que ocorre o processamento e envase do mel, assim é possível verificar a umidade relativa do ar e o acionamento do desumidificador. Caso contrário, há comprometimento da qualidade do produto.
Principais características que indicam excesso de umidade na composição do mel:
- Coloração diferente da normal, que é um tom levemente pardo e transparente;
- Textura muito líquida ou muito sólida;
- Cheiro e sabor desagradáveis;
- Fermentação;
- Formação de fungos.
Em todos esses casos, é importante ressaltar que o produto pode trazer riscos à saúde de quem o consume, por isso, deve ser descartado, o que representa prejuízo financeiro ao produtor.
Fatores que contribuem para a umidade na produção de mel
São inúmeros os motivos que levam ao aumento da proporção de água na composição do mel, mas a UR é o principal deles.
É considerado o índice de 60% como UR limite nas áreas de produção e envase, pois, a partir disso o mel está susceptível aos problemas listados acima. Para se ter uma ideia, há regiões do Brasil em que a média de UR ultrapassa os 80%.
Outro fator que também contribui é a umidade presente em embalagens e equipamentos utilizados para manipulação e coleta do mel. Mesmo após a higienização e secagem, é possível que ainda permaneçam gotículas, sendo suficientes para alterar a composição do produto.
Como controlar e evitar a umidade na produção de mel?
Para garantir a validade e a qualidade do produto, além dos protocolos de biossegurança que devem ser adotados pela equipe, o controle de umidade do ar é o método mais efetivo.
Realizar esse controle é muito simples com a utilização de um desumidificador de ar por dessecante para ambientes industriais.
A Bry-Air Brasil produz e comercializa os desumidificadores de ar compactos da série FFB. Os diferentes modelos dessa série, que variam de acordo com a vazão por m3 do local, atendem a necessidade de redução e controle exato de umidade do ambiente.
O sistema digital permite o monitoramento e o controle preciso da UR, atendendo às exigências legais para garantir a qualidade do produto. Trata-se de um investimento para evitar prejuízos financeiros e até mesmo riscos jurídicos por descumprimento da legislação.
Para conhecer mais detalhes da série FFB de desumidificadores compactos da Bry-Air Brasil, clique abaixo:
A Bry-Air é líder mundial há mais de 50 anos na produção de equipamentos de desumidificação de ambientes.