Boas práticas de higiene e investimento na infraestrutura são fundamentais para garantir a saúde dos profissionais e o fornecimento seguro aos consumidores
Há pouco mais de um ano, o mundo foi surpreendido com as trágicas notícias envolvendo a pandemia do novo coronavírus e sobre a necessidade de se adotar medidas rígidas de higiene e de distanciamento social como forma de prevenção à covid-19. E na indústria de alimentos não foi diferente.
Mesmo que ainda não haja estudos que comprovem a transmissão do vírus por meio dos alimentos, é imprescindível que sejam adotadas medidas que assegurem ao consumidor que o alimento que chegará ao seu consumo é 100% seguro. Além disso, há ainda a preocupação com a segurança dos profissionais da cadeia produtiva.
Se antes da pandemia o controle de qualidade já era uma preocupação constante de quem trabalha com a produção, armazenamento e distribuição de alimentos, agora, os cuidados devem ser intensificados.
"Mesmo que ainda não haja estudos que comprovem a transmissão do vírus por meio dos alimentos, é imprescindível que sejam adotadas medidas que assegurem ao consumidor que o alimento que chegará ao seu consumo é 100% seguro".
Mas afinal, o que mudou no controle de qualidade e por quê?
Ao contrário de muitos setores da economia, a indústria de alimentos não pôde parar, uma vez que o alimento é item de primeira necessidade.
Por isso, todo cuidado relacionado ao controle de qualidade passou a visar o não desabastecimento à população, que poderia ocorrer por dois principais motivos: a falta de profissionais devido ao afastamento e a perda de estoque.
Vejamos algumas mudanças nas boas práticas de fabricação em decorrência da covid-19.
A Anvisa (agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou, ainda em 2020, duas notas técnicas destinadas à indústria alimentícia sobre medidas de controle de qualidade relacionadas ao período de pandemia, as quais devem ser seguidas. São elas:
• Nota Técnica 47/2020: que recomenda o uso de luvas e máscaras em estabelecimentos da área de alimentos. Contudo, ressalva sobre o bom senso no uso desses acessórios de segurança, uma vez que isso pode gerar uma falsa sensação de segurança, fazendo com que os profissionais deixem de higienizar as mãos, principal medida para o controle de qualidade e segurança alimentar.
Para conferir a Nota Técnica na íntegra, clique aqui
• Nota Técnica 48/2020: que dispõe sobre as boas práticas de fabricação, manipulação de alimentos e saúde do trabalhador. Em linhas gerais, a norma técnica recomenda a intensificação de boas práticas já adotadas, como higienização constante das mãos, dos ambientes e dos equipamentos, revisão dos fluxos de produção e distribuição além do controle da matéria-prima.
Para conferir a Nota Técnica na íntegra, clique aqui
como é possível observar na Nota Técnica 48/2020, cabe à empresa o controle da matéria-prima, nesse sentido, é fundamental garantir que os fornecedores de insumos também estejam adotando medidas rígidas de controle no processo produtivo e de distribuição.
as boas práticas só serão efetivamente executadas se houver um processo de capacitação continuada das equipes, afinal, na indústria de alimentos grande parte dos processos exigem a manipulação dos produtos. Além do treinamento, é recomendável a realização de auditorias a fim de observar se as práticas estão sendo realizadas.
Alguns fatores do espaço físico contribuem para a proliferação do vírus e a contaminação da equipe, como a ventilação do local, o tamanho do espaço compartilhado entre outras. Algumas empresas precisaram delimitar áreas ou até mesmo instalar bloqueios em espaços coletivos, como refeitórios, vestiários e banheiros, para evitar a aglomeração.
Por fim, um item de grande importância é o controle da temperatura e da umidade do ar, uma vez que a umidade é inimiga do armazenamento de produtos alimentícios. Um ambiente com umidade excessiva pode originar fungos, mofos e até mesmo provocar danos a refrigeradores, o que ocasionaria perda de produtos e anularia todos os demais cuidados tomados até aqui.
Em relação ao último tópico, o controle de umidade é um item que deve estar sempre no checklist do controle de qualidade das indústrias alimentícias, mesmo após o período de pandemia, considerando os riscos que a umidade no ar traz para a segurança alimentar e os prejuízos financeiros causados à empresa.
Para entender mais sobre esse assunto, separamos três artigos do blog da Bry-Air que trazem mais informações sobre o controle de qualidade e outras dicas para a indústria de alimentos. Confira:
• Controle de qualidade na Indústria alimentícia
• Prejuízos causados pela umidade excessiva em armazéns frigoríficos
• Principais cuidados durante o armazenamento de sementes
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A Bry-Air é líder mundial há mais de 50 anos na produção de equipamentos de desumidificação de ambientes.