Qual a importância do controle de umidade em museus?
O Brasil conta atualmente com 3.967 museus, de acordo com as informações do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).
Entre eles, 60% se classificam como museus históricos, 16% como museus de arte, 10,5% como museus de ciência e tecnologia, 5% como museu tipo casa histórica, 3,7% como museus comunitários e 4,8% como outros.
Independentemente de sua classificação, todos contêm materiais, sejam peças de madeira, papéis, metais, tecidos, couro, cerâmicas ou faianças, que necessitam de proteção das variações de temperatura e umidade do ar, para garantir a integridade desses itens e fazê-los perdurarem por mais tempo.
Cada ambiente museológico possui suas próprias características, que exigem o controle da umidade e da temperatura, filtragem do ar e inspeções periódicas.
Sendo assim, realizar a conservação preventiva, por meio do controle de umidade é muito mais compensatório do que prejuízos com a restauração dos objetos, devido aos danos causados.
Principais problemas causados pela umidade em museus
Os objetos expostos à umidade em museus, bibliotecas e acervos podem facilmente se deteriorar e serem danificados, correndo o risco da obra se perder por completo.
Como todos sabem, o ar é composto por um percentual de água em estado gasoso, ou vapor, que pode variar de nível influenciado por diversos fatores climáticos.
Nesse sentido, alguns materiais, principalmente o papel, sofrem grande influência da umidade em excesso, acelerando o processo de decomposição.
Sobretudo os materiais higroscópicos, ao entrar em contato com a umidade podem gerar deformações, acelerar reações químicas e propiciar atividades biológicas que são completamente prejudiciais a qualquer acervo. Materiais como metais também sofrem uma aceleração no processo de corrosão.
Por isso, é importantíssimo realizar o controle de umidade e a conservação preventiva dos acervos, com equipamentos de controle e monitoramento, como desumidificadores industriais.
Com essa prevenção é possível minimizar diversos problemas como:
- Desgaste e decomposição de materiais;
- Surgimento de mofo e bolor;
- Despigmentação da tinta;
- Térmitas (traças, cupins e brocas);
- Esculturas em madeira apodrecidas;
- Entre outros.
Como fazer o controle da umidade em museus?
Não há outro meio senão o controle da umidade para manter a preservação dos acervos históricos de museus e de bibliotecas por mais tempo.
Já que, existem parâmetros e normas considerados ideais de umidade para os diversos materiais existentes em um museu, que precisam ser seguidos para a não degradação dos objetos.
Desse modo, a Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores (Abracor), recomenda que o nível de umidade relativa do ar seja mantido entre 45 e 55% e a temperatura permaneça na casa dos 18º C a 22º C.
Haja vista que, quanto maior o controle e menor a variação de temperatura e umidade no local, mais preservados ficarão os documentos.
Sendo assim algumas recomendações para garantir isso são:
- Escolher um local amplo e bem iluminado;
- Realizar manutenção predial preventiva e corretiva para evitar infiltrações e goteiras;
- Adotar protocolo de limpeza adequado, sem utilizar panos úmidos no local. O indicado é passar aspirador de pó e limpar com pincel macio a superfície do papel quando necessário;
- Utilizar luvas quando e se necessário tocar nos papéis, evitando assim que a gordura natural da pele seja depositada no papel;
- Instalar um equipamento de desumidificação de ar industrial para controle rígido do nível de umidade relativa do ar.
Controle da umidade em museus: conheça a solução ideal
Os desumidificadores de ar industriais são imprescindíveis para a conservação de obras de arte em museus e a manutenção de condições saudáveis aos funcionários e frequentadores.
Com eles, é possível regular o nível de umidade, evitando a presença de fungos responsáveis pelo mofo e bolor, reduzindo a proliferação de ácaros, e auxiliando na conservação de acervos dos mais variados tipos.
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